15/02/2022 17h19 - Atualizado 15/02/2022 17h19
Homenagem à memória de Silvino Lopes Neto
Por Terezinha
para IARGS
para IARGS
Desembargador Marco Aurélio Moreira de Oliveira
Tema: Homenagem à memória de Silvino Lopes Neto
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O Instituto dos Advogados do Rio Grande do Sul, que não é formado somente por advogados, mas pelo conjunto de associados com vocação pelas letras jurídicas, como todos os que se dedicam ao Direito e à Justiça, foi tomado de grande pesar pela notícia do falecimento de seu ex-Presidente, o Des. Silvino Joaquim Lopes Neto.
Minha primeira manifestação, juntamente com os pêsames que apresentei a toda sua família, dirigiu-se a nosso Instituto e a todos os seus membros, quando manifestei o que me confrangia a alma, nos seguintes termos: “Hoje estamos mais pobres com o falecimento de Silvino Lopes Neto”.
Fui então acompanhado solidariamente por nossa Presidente Sulamita Santos Cabral que representava o sentimento de todo o IARGS e que, do mesmo modo, expressava o que a todos nós embargava a alma. Salientou as magníficas e expressivas atuações desse grande jurista e marcante filósofo que, com suas ideias e conhecimentos jurídicos, criava e construía bases sólidas sintetizando tudo o que se procurava encontrar na ciência do belo e do justo.
Esse foi verdadeiramente Silvino Joaquim Lopes Neto!
Por sua personalidade e atuação em nosso meio, foi além do que fizera e representara como professor de filosofia e diretor da Faculdade de Direito de Pelotas, sua terra natal, onde pontificou por anos e mais anos a fio.
Foi o extraordinário desembargador que, com seus julgados engalanava o conceito e o nome e de nosso excelso Tribunal de Justiça.
Foi o constante e atuante Presidente de nosso Conselho Superior.
Como membro do Instituto, muitas vezes aqui foi homenageado com outorgas de medalhas e de menções honrosas, pelo reconhecimento unânime de sua atuação soberba em nosso sodalício.
E mais que tudo, foi Presidente do Instituo dos Advogados do Rio Grande do Sul.
Com sua ausência, perdemos o insigne professor de mestrados e doutorados; perdemos o irretocável professor de nossa língua lusitana; perdemos o orador excepcional que a todos encantava, como se fosse motivado por divindades inspiradoras.
Perdemos, enfim, o amigo e mestre que agora vai para outras paragens, mas que deixa exemplos maravilhosos e imorredouros a serem por nós seguidos, mas, acima de tudo, acompanha-nos uma insuperável e permanente saudade.